(...) buscamos a nós mesmos na alteridade, nela nos encontramos e , depois de nos confundirmos com esse outro que inventamos e que não passa de um reflexo nosso, rapidamente nos separamos desse fantasma, deixando-o para trás, e corremos de novo em busca de nós mesmos, atrás de nossa sombra. Um contínuo ir em frente, sempre em frente- não sabemos aonde. E a isso chamamos: progresso.
Octávio Paz no livro Os Filhos do Barro
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